A contagem regressiva dos Jogos do Rio corre agora como rastilho de
pólvora. A chama olímpica nasceu na Grécia, no dia 21 de abril, a partir do
reflexo dos raios do sol sobre um espelho parabólico, tal como se fazia na
Antiguidade, e chega hoje ao Brasil para o périplo que termina em 5 de agosto,
quando sua energia fará arder a pira do Maracanã.
De lá para cá, o fogo do Templo de Hera já rendeu homenagem a Pierre de
Coubertin, percorreu ilhas gregas, passou pela mítica Maratona, atravessou a
Acrópolis, em Atenas, e fez escala no Comitê Olímpico Internacional (COI), em
Lausanne (Suíça), antes de desembarcar em Brasília para o início de sua jornada
no país-sede dos XXXI Jogos da Atualidade.
DE OLÍMPIA PARA O BRASIL
Nos próximos 95 dias, a chama que representa o espírito olímpico, símbolo
de paz, união, respeito às regras e aos adversários, percorrerá 327 cidades
brasileiras, proporcionando mais do que o mosaico de paisagens e imagens
espetaculares. Formará o elo entre os povos do multicultural Brasil e porá, em
definitivo, a maior competição esportiva do planeta no cotidiano da população.